2000

Primeira edição do Agrobalsas, mediante o tema proposto “Sustentabilidade Agrícola do Corredor de Exportação Norte”, surge um evento direcionado ao agronegócio na região. Para apoiar a pesquisa da cultura da soja se fez necessário trazer a conhecimento público a necessidade das outras culturas associadas a serem implementadas na região. Nesta primeira edição, diversos atores se fizeram presentes com o perfeito entendimento que deveriam direcionar seus trabalhos na promoção do agronegócio como uma grande solução na geração de empregos e renda a estas regiões. Este evento se tornou referência para outros estados vizinhos com alcance positivo para discussão sobre os principais entraves regionais, dentre eles, o escoamento da soja via Porto do Itaqui e a necessidade de ter um terminal somente para atender esta demanda.

2001 

 ”Tecnologias Regionais, preservação do solo através da rotação de cultura”. Repercutia de forma negativa a monocultura da soja que somente era substituía para fazer palhadas após sua colheita com a cultura do milheto na opção de trabalhar os solos e altas temperaturas. Nesta edição o foco principal do evento, foi a produção de sementes, sendo implementado o teste de vigor e a plantabilidade com conhecimento da qualidade física, fisiológica e sanitária, bem como a introdução da cultura do milho visando safrinha e deixar palhada sobre o solo após a colheita da soja, veio despertar novas possibilidades a estas regiões. Outras discussões sobre entraves regionais é objeto de discussão pelos parceiros da FAPCEN com os produtores rurais.

 2003

 “ Cultivares de Soja, Consórcio de Culturas, Adubação Verde, Culturas Alternativas” através das principais vitrines vivas de diferentes culturas, comprova-se que se os solos atípicos destes cerrados poderia produzir alimentos diversificados. Através da Embrapa Cerrados, a FAPCEN implementa cultivos de Knaf, Amaranthus, Gerlelim, Knoa, como opções a serem utilizadas do pequeno ao grande produtor. As discussões eram promovidas por pesquisadores que traziam o conhecimento necessário para implementar as culturas na região.

 2004

A prata da casa gerando tecnologias, esse tema vem em forma de agradecimento aos pesquisadores e personalidades que fazem a diferença no desenvolvimento da região. Dos pioneiros que introduziram a soja aos pesquisadores que avançaram na genética e tratos culturais fitossanitários. Neste ano a FAPCEN concretiza seus trabalhos em atração a produtores de sementes, oriundos de 13 estados Brasileiros, começam a participar ativamente do projeto melhoramento genético da soja, cujas cultivares se estendem na Linha do Equador , tornando o município de Balsas como polo agrícola o Brasil.

 2005

Através dos pesquisadores da Embrapa Meio Norte, após a vinda Dr Alysson Paollinelli ao evento, fica implementado o sistema nas propriedades rurais “ Integração lavoura pecuária e floresta”,  que recebeu como tema central desta edição.

 2006

“Quem não quer fome da os braços ao produtor de alimentos” . A necessidade da FAPCEN estava em chamar a atenção para valorização do homem do campo para que todos pudessem vir a entender que o futuro desta região estaria nas mãos de todos. Como a exemplo dos anos anterior, todos os temas direcionavam a esta valorização, assim como foi discutido questões inerentes ao alcance da produtividade das culturas, dentre outros entraves regionais que ainda persistiam. Devido à grande participação de crianças, jovens e adolescentes no evento tem inicio o projeto de Aluno para Aluno, onde o universitário que está apto para receber a graduação tem a responsabilidade de repassar ensinamentos na área da agricultura aos demais alunos das escolas, públicas e privadas.

 2009

“A produção de alimentos fortalecendo a industrialização e a agroenergia”. Com esta proposta, a FAPCEN direciona a região a necessidade da atração a indústria como porta para geração de empregos e renda. Fortalece os cursos e treinamentos visando o fortalecimento da mão de obra, que todos os anos já eram ofertados no evento.

 2010

”Agricultura responsável para os cerrados nordestino – um futuro próximo”, inicia-se o processo por parte da FAPCEN de diagnosticar propriedades rurais fins de certificação. Uma possibilidade de se fazer notar a importância da vegetação nativa dos cerrados, como também iniciar uma discussão sobre a possibilidade do desmate zero, mesmo em regiões de fronteiras agrícolas. Em contrapartida ocorre o fortalecimento de práticas sustentáveis através da Integração Lavoura Pecuária com floresta e plantio direto.

2012

“Agricultura inteligente se faz aqui!” A partir do trabalho realizado com as propriedades rurais que buscam a certificação, a FAPCEN é convidada a fazer parte de grandes mesas internacional e proferir palestras que repassem como é feita a produção de soja nas regiões de sua abrangência. Cursos, treinamentos, palestras iniciam fortalecendo a segunda fase da agricultura sustentável na região. As crianças, jovens e os adolescente recebem uma maior atenção, através de vitrines dos principais cultivos e as espécies do cerrado que se encontram dentro da área de reserva, montados exclusivamente para receberem conhecimentos específicos de cada espécie visando a preservação e manutenção do banco de sementes para fins de plantio e disseminação das espécies do cerrado.

2013

“Sustentabilidade, pesquisa e inovação” novos projetos são adicionados aos participantes do evento, levando sempre a temática da produção de alimentos com a preservação ambiental, como também fortalecendo a participação dos pequenos agricultores das comunidades e cidades que abrigam o agronegócio a todos os participantes do evento.

2014

“Somos sim o celeiro sustentável”, mais uma vez a FAPCEN vem mostrar a público a importância de nos tornarmos visíveis, a nível nacional como internacional. Maranhão e Piauí começam a despertar como produtores de commodities. A necessidade de chamar atenção as entidades governamentais para virem ao encontro do desenvolvimento regional se torna cada vez mais provocada pelo Agrobalsas.

2015

“Atitudes diferenciadas agregando valor ao agronegócio”, se concretiza a ideia da agência MATOPIBA. Surge o primeiro grupo de Certificação RTRS, gerenciado pela FAPCEN. Comprovando que o campo avançou bem mais do que as cidades destas regiões que abrigam o agronegócio. As defesas do solo, da planta, do meio ambiente, dos funcionários das fazendas são discutidas com maior ênfase. As questões relacionadas a utilização dos agroquímicos, e necessidade da devolução da embalagem, faz com que a região passe por um novo momento de conscientização.

2016

“A produção de alimentos sustentável e a paz no mundo”, a FAPCEN vem reconhecer a necessidade de valorizar o produtor rural. Mais uma edição que direciona não somente ao agronegócio das grandes commodities, como também a diversificação de cultivos para agricultura familiar e para o publico infanto-juvenil à universitários. cimentos específicos de cada espécie visando a preservação e manutenção do banco de sementes para fins de plantio e disseminação das espécies do cerrado.

2017

“Coragem para ser diferente”, apresentar uma nova ideia que seja contrária ao desmatamento, é considerado uma das maiores polêmicas a ser enfrentado por muitos, em todo o território brasileiro. O alcance do trabalho realizado pela FAPCEN tendo inúmeros produtores aderindo de forma voluntaria ao desmate zero, dentre outros ganhos rentáveis oferecidos pela certificação, trouxe a necessidade de apresentar um novo modelo de se fazer agricultura, através da utilização das pastagens degradadas e da conservação do solo. Transformar pessoas dentro de um novo conceito, aprofundar conhecimentos sobre a legislação brasileira pertinente a área de recursos humanos e as questões ambientais foram assuntos discutidos nas principais mesas do evento. Surge a criação da Associação das Mulheres Agro Ouro, sendo o ouro, a homenagem prestada a soja, que trouxe empregos e renda a estas regiões. O engajamento destas mulheres se transformou em uma Plataforma Feminina partindo das mulheres do agronegócio com demais profissionais. A partir deste ato, tem início diferentes assuntos para serem debatidos num evento do agronegócio.

2018

“Agricultura sustentável na era digital.” As maquinas atomizadas trouxeram a necessidade de acompanhar de perto as novas tendências do mercado. Aliado a agricultura sustentável, estes painéis trouxeram renomes nacionais para o debate. A necessidade de aprimorar ainda mais a mão de obra local para conduzir as modernas máquinas agrícolas, a inovação e exigência do mercado frente ao desmate e queimadas, foram assuntos discutidos por grandes lideres.

2019

“Valorização territorial.” Quem somos, o que fazemos, o que pretendemos deixar para a futura geração. O convite é feito a todos que todos os anos participam do evento, realizam grandes eventos, e que discutem o nível que nos encontramos frente as novas exigências do mercado internacional. Questões relacionadas ao comercio ilegal dos agroquímicos falsificados e roubados reuniu em mesas de debate as principais autoridades na área de segurança, junto aos produtores e técnicos rurais. Os universitários como sempre, assim com escolas públicas das cidades e comunidades e as escolas particulares sempre presentes recebendo orientações quanto a segurança e transferência de tecnologias na arte de produzir alimentos e preservar o meio ambiente. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável preconizado pela ONU, são entrelaçados com os trabalhos da FAPCEN nas propriedades rurais e compartilhados a público.

2022

“Conectividade Cerrado o Grande Celeiro”, o retorno do evento, veio quebrar recordes em participação do público presente com aproximadamente 180 mil visitantes.
As mesas de debate alcançaram 52 paises. As negociações geraram 6,8 bilhões em comercialização durante os 5 dias de evento. A Plataforma Feminina passa a coordenar as mesas de debate junto aos produtores rurais. O Sistema judiciário apresenta uma proposta de parceria com a FAPCEN para que profissionais da área de direito passem a atuar junto com o agronegócio. Acontece o primeiro casamento comunitário nos campos dos girassóis. A formalização da união estável fez com que 120 casais apresentassem o interesse de se fazer presente e se unir em matrimônio através de 11 juízes. Profissionais da área de direito, advogados, juízes, promotores, desembargadores passam a proferir palestras de diferentes temas que vem de encontro as necessidades dos cidadãos e da comunidade como um todo. A pecuária ganhou destaque. Assuntos direcionados a genética a tratos fitossanitários tornaram a região apta a criação da pecuária motivando produtores a construção de um frigorifico regional. Uma nova comunicação tão debatida no Brasil onde o agronegócio faz de fato a diferença.

2023

‘‘Responsabilidades Compartilhadas”, representando os trabalhos da FAPCEN com o olhar para o futuro. É lançado a 2º edição do Anuário da Soja Responsável, que traça métricas de ESG para 2030. Negociações com o Governo do Estado no que diz respeito a taxa de impostos para o setor agrícola, questões das estradas e pontes da produção, comando tático aéreo, trazem resultados expressivos deste evento. As Instituições parceiras da FAPCEN que a acompanham em toda a trajetória de seu trabalho recebem a medalha “Pioneiros do Desenvolvimento Sustentável” assim como receberam também a homenagem através dos diretores da FAPCEN, os pioneiros do desenvolvimento. Todos os produtores certificados internacionalmente através da “Round Table Responsable Soy” foram agraciados através do Selo de Sustentabilidade da FAPCEN na presença de compradores de soja de outros países.

2024

Podemos chamar de milagre a ousadia, a coragem e o muito trabalho necessário para poder domar, ocupar, entender as suas riquezas, para depois poder valorizar o Cerrado. Para produzir riquezas para a humanidade foi necessária a implantação e transferência de tecnologias, com Inteligência, Resiliência e Pioneirismo do Povo Brasileiro.
“Que esse milagre possa ser compartilhado com outros países”. São palavras de Rattan Lal, ganhador do Prêmio Nobel da Paz e de Alysson Paolinelli (in memoriam) que transformaram o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do País.
Com a 20ª edição do AGROBALSAS, chegamos a um novo modelo que vem de encontro com as novas tendências mundiais.